Mostra na Unesc une arte, cultura e ciência

Exposição conta com produções dos artistas: Jorge Ferro, Jussara Guimarães, Gilberto Pegoraro e Edi Balod

Mostra na Unesc une arte, cultura e ciência

Foto: Éverton Horacio/Agecom/Unesc

A sala de exposições Edi Balod, na Unesc, inaugurou a exposição “Meandro pedagógicos, caminhos poéticos: arte, cultura e ciência”. A mostra conta com produções dos artistas: Edi Balod, Gilberto Pegoraro, Jorge Ferro e Jussara Guimarães.

As obras evocam as trajetórias singulares de cada um dos quatro artistas que, mesmo tendo origens distintas, encontraram na cidade de Criciúma um terreno fértil para a convergir seus percursos. Há ainda uma analogia aos rios que se entrelaçam, entre eles as águas do Rio Araranguá. A tradução desta leitura remenda às trajetórias migrantes que cada autor desenhou e que por isso atravessaram a formação de gerações de licenciados e bacharéis no curso de Artes Visuais da Unesc, que celebra 55 anos.

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Edi Balod

Dos quatro artistas que possuem obras sendo expostas, apenas o professor Edison Baegli Balod, conhecido por Edi Balod, se encontra vivo. Na tarde dessa quarta-feira (18), o artista realizou uma visita na sala que leva o seu nome.

“É emocionante, me faz lembrar não apenas das pessoas, mas das amizades que construí com elas. Nós sempre tivemos um relacionamento muito positivo. Sempre andávamos juntos, inclusive, nossas primeiras amostras foram realizadas na Praça Nereu Ramos após a conclusão do calçadão”, relembra.

Percepções

Com curadoria do professor da Unesc, Mikael Miziescki, a exposição foi organizada por estudantes da 7ª fase do Curso de Artes Visuais – Licenciatura.

De acordo com Miziescki, as obras são uma homenagem e travessia, porque celebram alguns mestres que, mesmo após a partida de três deles, seguem presentes nos gestos, nas matérias e nas ideias que deixaram como legado.

“No ferro e no alumínio soldados por Jorge, na argila viva de Jussara, nas cores intensas de Pegoraro e nas assemblages orgânicas de Balod, pulsa o vigor de quem soube transformar o deslocamento em pertencimento e a prática pedagógica em caminho poético”, comenta.

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